Nasci a 21 de Fevereiro de 2005

quinta-feira, fevereiro 05, 2009

Este blog acabou

E possivelmente vai ser apagado. Porque sim, porque o blog é meu.
Não deixo aqui o endereço do novo blog, porque não quero. No entanto, alguns dos poucos posts que aqui deixei vão ser transferidos para o outro. Porque há coisas que quero guardar, que não quero esquecer. Pode ser que alguém que por aqui passa os reconheça por aí. Pode ser que não. Adeus ou até já.

segunda-feira, outubro 27, 2008

Não queremos travessuras...


E por isso já preparámos os doces!

Estamos prontos, miúdos. No dia 1, só têm de nos bater à porta!

segunda-feira, outubro 13, 2008

Em Renovação

Posso não escrever amiúde, mas não sou capaz de manter o layout por muito tempo.
Este blog anda, novamente, à procura de uma cara nova.

segunda-feira, abril 28, 2008

A minha Meez & Eu

A Meez que mora aí no lado direito do ecrã é a minha cara chapada!
Pronto... eu não tenho uns olhos assim tão grandes.
E ela também é um "tudinho nada" mais elegante, é certo.
E os cacifos da minha escola também são um bocado diferentes... mas são azuis, sim senhora!

PS - nota de 13/10/2008 - a Meez desapareceu para parte incerta. Talvez regresse um dia.

sexta-feira, abril 18, 2008

A Blogosfera & Eu

Existem em mim inúmeros, disse o poeta. Não será exactamente aquilo que pretendo dizer, mas está lá perto. Observo a vida de muitos. Em silêncio, (quase) sempre. Alegro-me, entristeço-me. Rio com gosto e choro. Concordo, não concordo.Torço o nariz. E aprendo, tantas vezes.

Tenho a companhia quase diária de quem não o sabe.

Não vagueio por aí. Não me disperso facilmente. Sou fiel seguidora de um punhado de gente e raramente me afasto por outras viagens.

Senão vejamos, sei histórias e "conheço":


Sou fiel. E emociono-me com estas vidas do mesmo modo que me emociono com as dos que me são (mais) próximos.

E tenho saudades de outras gentes. Porque privatizaram os blogs, porque lhes perdi o rastro...

Já nada sei da doce Sónia e do seu amor maior Mi (pois é, Sónia, não consigo aceder); dos piratas e princesa da Yu; da Cose della vita; dos miúdos do Adão; dos delírios da mãe do Martim; da Helena e da sua Adriana; da Dicanini; da Jasmim Tuttu-frutti; da primeira e da nova estrela do João; ... e estes são só os que me vêm agora à lembrança.

Só há uma coisa a que não sou assim fiel. Raramente escrevo no meu blog. Mas leio sempre que posso todos os outros.

quinta-feira, março 27, 2008

Extreme Makeover

Um blog sobre uma mãe e um filho pode ter tons de rosa não pode?

quinta-feira, novembro 01, 2007

Pão por Deus

Foi a tua primeira vez. Eu não tinha sequer pensado nisso , mas ontem ao chegares a casa vindo do Infantário disseste, alto e bom som, "Mamã, qué ie ao pão pu Deux!" E deixaste-me, pasmada, a olhar para ti e a pedir que repetisses. "Qué ie ao pão pu Deux". Olha, olha, afinal no infantário ensinam-lhe mesmo tantas coisas!
E hoje foste, pois claro. Em estado puro de excitação, acompanhado pelo G. e pelo pai dele, os vizinhos do lado. Deste a volta à urbanização, sem cansaços nem lembrança de pai e mãe. Entraste pelas casas dentro, descarado e curioso, distribuíste beijos e abraços a gente e festas a cães.
E depois chegaste a casa. Eufórico, radiante e orgulhoso do saco cheio de guloseimas. (Tanta porcaria, meu Deus, o que é que lhes faço?)
Foi tão bom!

quarta-feira, agosto 22, 2007

O meu blog

Leio blogs diariamente. Só não o faço se me ausentar de férias, mas, no regresso, não descanso enquanto não ponho a leitura em dia no Google Reader. Porém, raramente escrevo. Não sei porquê. Ou me dá uma vontade enorme de contar algo e não descanso enquanto não o faço, ou pura e simplesmente não escrevo durante meses a fio. Mas este continua a ser o meu (nosso) blog. E não me consigo desligar dele. E gosto dele. Mesmo assim, com tão pouco. E talvez volte a escrever amanhã. Ou, quem sabe, lá para o ano que vem.

(E o D. fez ontem dois anos e meio. E há tantas coisas por dizer. Mas eu sou mesmo assim.)

segunda-feira, abril 02, 2007

Nova Mudança

Depois de ter entrado num novo Infantário no mês de Janeiro e de ter de passar pelo consequente período de habituação, a partir de hoje dá-se uma nova mudança. A Educadora que o acompanhava estava a substituir a colega que se encontrava em licença de parto. Hoje essa Educadora voltou ao trabalho.
Levei-o, apreensiva, sem saber como ele iria reagir. Afinal de contas, ele afeiçoara-se à outra Educadora e agora terá de passar pelo mesmo processo.
Assim que cheguei, a "nova" educadora recebeu-o com um sorriso e tratou-o carinhosamente pelo nome. Fiquei surpreendida porque ainda não estavam todos os meninos e, portanto, não havia sido por exclusão de partes. Apresentei-me e expliquei-lhe que não sabia como o D. iria reagir a mais esta mudança. Ela sossegou-me e disse-me que o D. já a conhecia. Ao ver o meu ar de surpresa, explicou-me que há já várias semanas que ela ia de vez em quando brincar e interagir com eles para que se habituassem a ela. Saí de lá com o coração bem mais leve. :)

domingo, abril 01, 2007

Trabalhos Manuais

O D. está num novo infantário desde Janeiro. Passou a trazer para casa coisas bonitas em cuja elaboração participou efectivamente, ao contrário do que acontecia no sítio onde estava antes.

Esta é a prenda do Dia do Pai:




E esta é a lembrança da Páscoa, cheinha de âmendoas:

sábado, março 31, 2007

Aos poucos...

O bebé vai dando lugar ao rapazinho. Pelo segundo dia consecutivo, o D. pediu para fazer cocó na "Ita". E fez.
E eu consegui finalmente deitar fora todas as chuchas, tetinas, colheres de silicone e de plástico que já não eram usadas.
Está a crescer.

domingo, fevereiro 25, 2007

Parabéns, filho!


2 anos. Custa a crer, mas no dia 21 fizeste 2 anos. Estás tão crescido, filho! E és ainda tão pequenino. É difícil, por vezes, gerir este sentimento ambíguo que nos leva a desejar ver as tuas próximas etapas e, ao mesmo tempo, querer que continues a ser o nosso bebé. Temos orgulho em ver-te crescer, mas ficamos com saudades do que já passou...
No dia do teu aniversário fizemos questão de levar o Bolo do Noddy (o melhor bolo de aniversário que já provei) ao infantário. Gostaste tanto da surpresa! E ontem, com a família e os amigos fizemos a festa. Estavas tão feliz, filho! Gostaste tanto da tua festa. Deliraste com as tuas prendas e ficaste exausto de tanto brincar com o G. e o J. E nós estavamos tão felizes, também. E desta vez - ao contrário do que aconteceu no Infantário - já sabias o que fazer para apagar a vela do bolo fantástico. Parabéns, D!

sexta-feira, fevereiro 02, 2007

Em Fevereiro...

... esqueçamos Janeiro.
Façamos de conta que o ano começou agora. Janeiro foi mau. Muito mau.
Logo no dia 3, sofreste uma reviravolta na tua vida. O sítio onde estavas desde os teus 5 meses de idade teve de fechar. Foi preciso encontrar um novo local para ti e optámos por um Jardim de Infância perto da escola da mamã. Não conseguiste perceber o porquê. Porque é que te tinha passado a deixar num sítio estranho? Todas as manhãs choravas e agarravas-te a mim a pedir que não te deixasse ali. Eu fazia-me de forte e não quebrava. Mantinha o sorriso na esperança de que este te convencesse, mas o meu coração passava o dia tão apertado...
Os dias foram passando e tu foste-te habituando cada vez mais. Sexta-feira, dia 12 (mais parece que foi 13), ao ir buscar-te fui informada de que estavas um pouco murchinho, sempre a pedir colo. Procuraram por febre, mas não a encontraram. Viemos para casa. Parecias outro. Brincaste, pulaste, correste. Viste o Ruca e chegou a hora do banho. O papá pegou em ti e levou-te para cima. Eu fiquei a preparar-me para ir buscar o jantar e estava quase a sair de casa quando oiço o teu pai aos gritos a chamar por mim. Fiquei gelada, sem reagir. O teu pai desce as escadas a correr a pedir-me, em pânico, para ligar para o 112. E então vi-te. Estavas rôxo, com os olhos a revirar e em convulsões. Parecias sufocar...
Atirei-me ao telefone e os breves segundos que demoraram a atender-me pareceram-me horas. Gritei, supliquei por ajuda. "Aguarde um momento, minha senhora. Vamos passar a chamada a um médico". De novo, uma espera insuportável. Entretanto, peço ao teu pai que te leve para a rua, esperançada que reanimes sob o ar frio. Sou atendida por uma médica (com uma voz tão serena) que me pede calma e a explicação do que se passa. Diz-me o que fazer. Pede que seja o teu pai a vir ao telefone e que eu te vá dar um banho morno para te fazer baixar a temperatura e que te coloque um benuron. Chamo o teu pai para dentro e pego em ti. Estás acordado, mas de olhar perdido e tremes. Levo-te para cima e preparo o teu banho. O teu pai vem para cima e diz-me que a médica quer falar comigo novamente. Enquanto desço as escadas a correr, começas a chorar. Muito, muito. Pego novamente no telefone e oiço aquela voz tão doce (acho que nunca a esquecerei). "Está a ouvir o seu filho? Vê como ele não tem falta de ar? Portou-se muito bem, portaram-se os dois muito bem." Fico a pensar nos nossos gritos de desespero, na nossa aflição e sinto-me envergonhada a pensar que não nos portámos assim tão bem. A médica diz-nos que vai mandar uma ambulância a nossa casa que, por ser a 1ª convulsão do D., o levará ao hospital para se tentar descobrir a razão. Despede-se de mim e garante-me que está tudo bem. Obrigado, muito obrigado. Nunca me senti tão grata a ninguém na minha vida.
Já de banho tomado, o teu pai traz-te para baixo e deita-te no sofá a aguardar a chegada da ambulância. Fico contigo e o teu pai vai no carro ao encontro dos bombeiros para facilmente chegarem a nossa casa. Estás ainda assustado, não percebeste o que se passou, o descontrolo que viste nos teus pais. Viste o teu pai a chorar e a mãe a gritar ao telefone (neste dia - ainda por cima - o teu pai fora dar um abraço a um amigo que velava a filha de 1 mês e meio que falecera durante uma operação ao coração).
Chega a ambulância. Não são paramédicos, mas sim bombeiros que dizem que afinal não te vão levar para o Hospital de TV, mas sim para o Centro de Saúde de M. Protestamos. Não foram essas as ordens do 112. Tinham de te tirar a febre, comunicá-la à médica que nos atendeu e levar-te ao Serviço de Urgência Pediátrica do Hospital e no Centro de Saúde não há Pediatria. "Pois, pois. Mas não nos pagam essa deslocação". E um deles tira-te dos meus braços e leva-te para a rua. O teu pai descontrola-se e pega em ti e pede-me para fechar a casa que vamos nós levar-te ao hospital. O outro bombeiro pede ao colega para serem eles a levar-te ao hospital, mas o outro recusa-se. Não levou um murro porque tu estavas nos braços do teu pai.
Chegamos ao hospital. O teu pai dirige-se contigo de imediato para a triagem. Eu fico para trás a dizer o que se passa. Pedem-me apenas a tua data de nascimento, o teu nome e mandam-me entrar. O enfermeiro verifica se tens febre (não tinhas) e manda-nos subir para seres observado pelos médicos. Não demora muito a seres chamado. És observado e pedem RX e análises. Depois dos exames feitos resta-nos aguardar. Nesta altura, já tu és o D. de sempre. Ao colo do papá, contas os números do telefone público e identificas todos os animais do quadro que alegra as paredes brancas. E reclamas. Muito. Queres ir brincar para o chão, mas não pode ser porque a mamã se esqueceu de te trazer sapatos e estás apenas em fralda. Na sala de espera, deixamos-te brincar em cima das cadeiras de madeira. Imitas um outro menino que se entretem a passar de uma para as outras. Somos novamente chamados e a médica diz-nos que estás com os ouvidos inflamados e uma infecção nos pulmões. Mas as análises deixam que te levemos para casa, ainda assim. Que bom, que bom. Receitou-te um antibiótico, benuron para a febre de 6 em 6 horas e mandou-nos embora.
No dia seguinte, telefono ao teu pediatra a informá-lo do que se passou. Diz-nos que não te demos o benuron porque é importante saber se fazes febre ou não. Que ficas em casa durante uma semana e que quer ter notícias tuas. Durante essa semana nunca tiveste febre, mas sinto que os teus pulmões não limpam. Continuas com gatinhos e tens tosse, o teu apetite diminuiu muito. Perdes peso. Vamos ao pediatra sexta-feira, dia 19. Confirma que os pulmões estão tão sujos como há uma semana atrás, aquando do RX. Manda fazer um tratamento de choque com muitos aerossóis e medicação durante o fim de semana e quer voltar a ver-te na segunda-feira.
Segunda-feira, dia 22. O Dr. A. confirma que os pulmões começaram a limpar. Manda continuar o antibiótico, fazer aerossóis e ficar em casa o resto da semana. Na segunda, dia 29, será altura de voltares ao infantário.

Pois... Não contávamos com a sexta-feira, dia 26. Às 16:30, estavas no sofá a ver televisão. Preparo-me para te dar a penúltima dose do antibiótico. Olho para ti e sinto-te de olhar perdido. Estás branco. Chamo pelo teu pai. Quando ele chega perto de nós já estás em convulsão. Desta vez não nos descontrolamos. Tremo por dentro, mas preparo de imediato o banho morno e vou buscar o benuron enquanto o teu pai te despe. Tiro-te a temperatura: 37, 3 ºC. Como é possível que sejam convulsões febris? O que se passará contigo? Ligo novamente ao pediatra. Acalma-me e recomenda que vamos à farmácia comprar um medicamento anticonvulsivo para termos em casa em caso de SOS. Pergunta-me com que termómetro te tirei a temperatura. Com aquele termómetro XPTO, caríssimo que se passa na testa e não incomoda a criança, claro. Pede-me que te meça a temperatura rectal com um termómetro tradicional. Veredicto: 39,7 ºC. Pôrra, Pôrra! Com que então não tinha febre? Merda para as tecnologias!
Dormes um bom soninho, vestido apenas com um pijama de verão. Chega a hora de jantar. Comes pouco. Queres brincar e é isso que fazes até te chegar o soninho. Deito-te a meu lado no sofá, para vigiar esse teu sono. Ficas tão lindo a dormir. Passada uma hora acordas e pedes-me água. Sinto-te quente. Decidimos colocar-te outro benuron e dispo-te o pijama. Passados 5 minutos entras em convulsão. Vomitas em jacto a àgua que bebeste. Não hesitamos. Dirigimo-nos imediatamente ao hospital. Desta vez para Lisboa, para o Santa Maria onde o teu pediatra é um dos chefes de serviço.
Durante a viagem, dormes. Tão lindo, novamente. Chegamos e tu acordas. Que chatice, outro hospital! Não queres ficar. Depois da Triagem voltamos à Sala de Espera. "Mamã, anda! Papá, pópó!", repetido vezes a fio nas 2h e meia que demoras a ser chamado. A médica que te observa descobre a possível origem da brincadeira. A tua amígdala direita está infectada. O antibiótico afectou o teu sistema imunitário e abriu as portas a mais esta infecção. "Não vai tomar nada. Passa em 3 ou 4 dias. Como já teve 3 convulsões vou passar-lhe um papel para ir à Consulta de Neurologia Pediátrica fazer uma despistagem, está bem?". Está, claro.
Um novo Sábado, novo telefonema para o Pediatra. "Veja como é que ele passa este fim de semana e, se acharem necessário, levem-no à consulta na Segunda". Passas o fim de semana sem febre, mas quase não comes. No Domingo, apenas bebeste 1 biberão e meio de leite ao longo do dia. Claro que vais à consulta.
"A amígdala já está como nova. Já passou. Vai passar mais esta semana em casa apenas para ficar mais forte e voltar ao infantário em melhor forma".


Hoje é Sexta-feira. Mas já estamos em Fevereiro. Nunca mais teve febre, já come melhor. Aos poucos vai recuperando os mais de 10% de peso que perdeu no último mês. Tem melhor cor.
Tenho esperança em Fevereiro.




"When the dog bites and the bee stings, and I'm feeling sad, I simply remember my favourite things and then I don't feel so bad."

segunda-feira, janeiro 29, 2007

Curiosidade

Hoje o meu filho tem 1 ano, 11 meses, 1 semana e 1 dia.
Como se isto interessasse a mais alguém, senão a mim).

sábado, dezembro 23, 2006

Boas Festas!

Não me interessa quem é. Não sei se apareceu aqui por acaso ou intencionalmente. Não sei a sua idade, sexo, raça ou ideologia. Não me interessa. Sei apenas isto:
Desejo-lhe um
Muito Feliz Natal
e um
Fantástico 2007!

sábado, dezembro 02, 2006

Cumpriu-se a tradição!

No dia 1 de Dezembro é dia de decorar a casa de acordo com a época. E desta vez a tradição teve uma emoção maior. Não é a tua primeira Árvore de Natal, D., mas é a primeira vez que participas na sua decoração. Foste tu quem deu as bolas, os flocos, os frutos vermelhos e os pinheirinhos à mamã. E sugeriste onde cada um devia ficar. Claro que, se eu tivesse seguido à letra as tuas sugestões, 90% dos enfeites teria sido colocado na mesma pernada, na parte da árvore que fica do lado da parede. Mas aquilo que verdadeiramente importou foi a alegria, a excitação, o prazer que sentiste. E o momento mágico em que as 36o luzes brancas e as 360 luzes vermelhas iluminaram a tua Árvore de Natal!

E não nos esquecemos de colocar a meia na chaminé, à espera da prenda especial que o Pai Natal deixará durante a noite e que iremos procurar assim que acordares na manhã do dia 25.



Boas Festas!

quinta-feira, novembro 23, 2006

Dorme, dorme meu menino...

Em 21 meses nunca consegui que o meu filho dormisse como devia.
Quando era pequenino, pequenino, dormia durante o dia, acordando para comer e, ao cair da noite parecia que despertava, só ferrando a dormir bem depois das 22 ou 23h.
A partir dos 3 meses e meio passou a dormir no quarto dele, mas tinha de ser colocado na cama já semi-adormecido (e sempre depois das 10 da noite). E não se pense que ficava a dormir pela manhã adentro, nada disso. Bem cedinho (7 ou 8h) acordava e já não ficava na caminha.
Depois de fazer um ano de idade, passou a pedir para o levarmos para a cama, mas sempre bem tarde. Tirando algumas excepções, virava-se para o lado e adormecia pouco depois sem precisar que ficássemos com ele. Por vezes, ficava a dormir até mais tarde de manhã - 11 ou 12 horas.
Depois chegou outra fase. Pedia para ir para a cama, mas arrependia-se logo a seguir. Tinhamos de o ir buscar novamente, porque ele levantava-se e chorava desalmadamente. Tinha de adormecer ao pé de nós antes de o podermos colocar na cama.
Há cerca de um mês tudo mudou novamente. Sem que percebamos porquê (mas eu aposto nas trovoadas que se faziam ouvir e sentir durante a noite) levantava-se da cama e gritava em perfeito desespero. Não era um choro de mimo ou de zanga, era de aflição. Resultado: passou a dormir onde nunca antes tinha dormido - connosco. E não conseguimos fazê-lo voltar à cama e ao quarto dele. Por vezes, quando está meio adormecido ou mesmo já a dormir tentamos levá-lo para o quarto dele. Mas ele pressente e, meio acordado e meio a dormir, aponta para o nosso. Se o colocamos na cama dele, levanta-se e chora e grita, se for na nossa cama adormece instantaneamente.
Não sabemos o que fazer. Sabemos apenas que o sono dele não tem nem qualidade, nem quantidade suficiente. O nosso também não.
Não sei se terá tido influência mas eu nunca precisei de dormir muito e, mesmo durante a gravidez, eu não tinha sono e ficava acordada até às 4 ou 5 da manhã. E não dormia durante o dia. Talvez ele saia a mim, mas uma criança precisa de dormir.
Quem me dá respostas?

terça-feira, novembro 21, 2006

No dia 21, 21 meses

Estás tão "grande", meu bebé pequenino.
Adoro-te.

sábado, novembro 18, 2006

Dias bons

Não há dias maus quando o meu filho interrompe o que está a fazer e vem ter comigo para me dizer: "Dóio-te!"

sexta-feira, novembro 10, 2006

Telenovela

Aparentemente vai estrear em breve na TVI uma novela cujo nome é também o deste blog.
Bolas!

segunda-feira, outubro 23, 2006

Falta de memória

Há uns posts atrás escrevi que o D. tinha sido atacado pela 3ª Ite da sua curta história. Não é que só hoje me lembrei que ele também já tinha tido uma ConjuntivITE? E bem feia, por sinal...
Isto faz-me pensar como é fácil esquecermo-nos de coisas que até são importantes. Ainda só tens 20 meses e já há pormenores que me vão escapando... Não tem piada nenhuma, não senhor!

sábado, outubro 21, 2006

Light a million candles...



terça-feira, outubro 17, 2006

100 coisas sobre mim

Quase tudo o que possam querer saber sobre mim. Ou não e basta não ler.


001. Sou mulher.
002. Tenho 35 anos.
003. Sou do signo Aquário.
004. Sou casada.
005. Sou mãe de um menino lindo e traquinas.
006. Sou lisboeta.
007. Mas vivo na zona Oeste.
008. Sou professora.
009. E gosto muito de o ser.
010. Tenho 2 cães.
011. Tenho 1 gato.
012. Tinha 3 peixes, agora só tenho 2.
013. Não sou alta, nem baixa.
014. Não sou magra, nem gorda.
015. Tenho cabelo castanho, semi-encaracolado e comprido.
016. Uso óculos.
017. Sou viciada em chocolate negro (se for com recheio de nata, sou mais ainda).
018. Não consigo comer chocolate branco ou de leite, com passas, frutos secos, licores ou afins.
019. Excepto se estiver fora de casa, todos os dias faço o meu pequeno-almoço e tomo-o enquanto leio durante pelo menos 30 minutos. Todos os dias, a sério.
020. Não tenho grande jeito para a culinária.
021. Não sou uma fada do lar, mas gosto de limpeza e de arrumação.
022. Porém, a minha parte do escritório é, 90% do tempo, um caos.
023. Raramente faço alguma tarefa do início ao fim sem interrupções. Geralmente faço várias coisas ao mesmo tempo.
024. Tenho 1 irmão.
025. Tenho 1 cunhada.
026. E 1 sobrinha.
027. Já parei de fazer esta listagem 2 vezes. A 1ª fui ler os emails, a 2ª fui descongelar carne para o jantar.
028. Aparento ser calma, mas sou moderadamente stressada.
029. Adoro ler policiais e mistérios. Mas também leio outras coisas.
030. Na TV, vejo notícias, filmes e séries e alguns documentários.
031. Não consigo ver novelas.
032. Não tenho preferência por nenhuma das estações do ano.
033. Gosto de coisas específicas das várias estações: das folhas verdes e das flores da Primavera; do cheiro a mar e sabor a sal e das noites de Verão; da cor e do cair das folhas no Outono e do cheiro a castanhas; dos dias frios com sol e de estar no sofá com uma manta quentinha no Inverno.
034. Se estiver em casa, adoro chuva torrencial e trovoadas.

035. Sei nadar, mas não vou para fora de pé no mar. Em rios ou piscinas, sim.
036. Desde Outubro/Novembro de 2004 que leio blogs (quase) diariamente - menos nas férias e, às vezes, ao fim de semana.
037. Não consigo fazer esta lista dividida por categorias. Misturo diferentes tipos de informação.
038. Não consigo ter as unhas dos pés ou das mãos muito compridas.
039. Não saio de casa sem brincos.
040. Não consigo usar pulseiras e raramente, mas mesmo muito raramente, uso fios.
041. Tenho uma doença genética rara.
042. Aprendi a viver com ela. Há piores.
043. Como não posso fazer desporto, comecei agora a fazer Pilates.
044. Dá-me vontade de rir sempre que vejo a minha figura ao espelho a fazer os exercícios.
045. Profissionalmente, sou um tanto ou quanto perfeccionista e tenho espírito de liderança.
046. Há quem me considere snob nas primeiras impressões, mas quase toda a gente muda de opinião.
047. Não sou extrovertida, nem introvertida.
048. Não gosto de dar nas vistas.
049. Vou interromper esta listagem novamente. O Feedreader apita e diz-me que há novos posts para ler.
050. Não consigo dormir com a claridade. Se eu ou o meu marido nos esquecemos de fechar as portadas acordo assim que haja luz do dia.
051. Não preciso de muitas horas de sono.
052. Se, por algum motivo, acordo, é-me difícil adormecer novamente. Detesto isto.
053. Amigos, tenho poucos e bons.
054. Não aprecio festas e noitadas. Sou mais do tipo caseiro.
055. Só bebo água natural. Independentemente da estação do ano.
056. Além da água, só consigo beber sumos naturais e, ocasionalmente, sangria branca.
057. Raramente bebo leite ou como derivados.
058. Não faço uma alimentação equilibrada e/ou saudável. Gosto de petiscos e cometo alguns excessos.
059. Tenho pena de gostar tanto de comer. Adorava comer para viver e não o contrário.
060. Adoro ir almoçar ou jantar fora. É menos uma refeição que tenho de cozinhar.
061. Não ligo muito a música. Basicamente, ouço rádio enquanto conduzo.
062. A propósito, gosto muito de conduzir.
063. Se sair com o meu marido, não tenho hipótese. Conduz ele.
064. Já não cometo os excessos de velocidade que cometia. (Sou mãe, lembram-se?)
065. Conduzo uma carrinha e faz-me impressão conduzir carros pequenos.
066. Vivo numa aldeia e gosto muito.
067. Durante 30 anos vivi em prédios, agora vivo numa casa com jardim e também gosto muito.
068. Distribuo sorrisos e acenos às pessoas com quem me cruzo na minha aldeia e gosto tanto.
069. Gosto muito de marisco. Especialmente se for camarão de Espinho (ou da Costa, que é a mesma coisa).
070. Gosto de pão cozido a lenha. De preferência, mal cozido.
071. Quando um dos meus cães (o mais velho, o Cocker Spaniel) ladra durante muito tempo e isso me complica com nervos, ameaço-o com uma mangueirada. Às vezes, fica molhado. Ainda bem que o Boxer raramente ladra. Adora mangueiradas, mesmo em pleno Inverno.
072. Já fumei durante alguns anos e já me deixei disso há 9 anos atrás.
073. Não tenho qualquer aptidão artística: canto mal, não sei desenhar nem pintar, nem fazer trabalhos manuais. Até a cortar com X-acto ou tesoura corto mal.
074. Deixei de beber café de máquina quando fiquei grávida. Sou viciada em Nescafé.
075. A minha fruta preferida é Abacaxi.
076. Gosto muito de peixe grelhado e adoro Bacalhau (de qualquer maneira).
077. Com excepção da carne de porco, só gosto da carne mal-passada.
078. Praticamente não como bolos de pastelaria.
079. Prefiro salgados a doces.
080. Gosto muito de cinema mas raramente consigo lá ir.
081. Nunca tenho dores de cabeça.
082. Nunca tive gripe. Constipações, sim.
083. A única vez que me recordo de ter tido febre foi há mais de 20 anos e tive de pedir à minha mãe que me segurasse com força para parar de tremer - o que me estava a provocar dores de costas horríveis.
084. Não gosto de ver desporto na TV.
085. Gosto de me vestir em tons de azul e castanho no Outono e no Inverno. Nas outras estações sou mais colorida.
086. Se pudesse, usava botas o ano inteiro. Adoro botas.
087. Também adoro malas.
088. Mesmo que a moda dite o contrário, tenho de combinar o calçado com a mala. De outra maneira, não saio de casa.
089. Entretanto já fui ver se tinha correio, arrumar uma máquina de loiça e mandar calar o cão novamente.
090. É raro usar maquilhagem.
091. Tenho muitos cabelos brancos. Por isso, pinto-os.
092. Tenho as pernas tortas. Meto os joelhos para dentro.
093. Não uso saias curtas ou médias. Compridas também é raro.
094. Não faço ideia de quantas vezes já vi o filme "Música no Coração". Natal sem este filme é um Natal mais pobre.
095. Interrompi esta listagem para corrigir os trabalhos de uma turma. Estou sempre a pensar noutras coisas que tenho de fazer.
096. Gosto de fazer compras em centros comerciais.
097. Gosto de passear a pé por Lisboa e já não o faço há muito tempo.
098. Não gosto de favas.
099. Não consigo estar muito tempo ao sol. Nem na praia, nem numa esplanada. Em lado nenhum, mesmo.
100. Emociono-me a ver filmes lamechas de histórias de amor, histórias com animais ou criancinhas. Não consigo ver programas sobre crianças/animais /idosos maltratados ou afins sem chorar.


Talvez tenham lido até aqui ou talvez não. Giro, giro era se cada um de vocês fizesse o mesmo nos vossos blogs. Fica aqui o desafio para quem o quiser e desafiem outros a fazer o mesmo (se tiverem tempo e paciência para isso).


quinta-feira, outubro 12, 2006

"Se te portas mal, a enfermeira dá-te uma pica!"

Ontem ao final do dia levei o D. ao Centro de Saúde para que levasse a 1ª dose da vacina da gripe. Tal como eu, uma outra mãe de um outro miúdo, fez o mesmo. Tanto o meu filho quanto o dela não paravam quietos. Mexiam nas revistas, arrastavam cadeiras, atiravam-se para o chão. Preocupei-me apenas em que o D. não estragasse nada e em que tudo ficasse arrumado como estava antes. A outra mãe, talvez vencida pela cansaço, pega no filho por um braço e diz-lhe: "Se não te portas bem, a enfermeira dá-te uma pica!" O miúdo fica aterrado e, logo por azar, chega a vez de ser chamado. Vai em pânico arrastado pela mãe que lhe grita: "Vês? Vês?"
Foi nesse momento que peguei no D. ao colo e lhe expliquei, mesmo que ele não me perceba bem ainda, que ía levar uma pica, que ía doer um pouquinho mas passaria rápido, que era para não ter dói-dóis. E depois dessa pica, dei-lhe beijinhos e miminhos e uma bolacha por se ter portado tão bem e ter sido um valente.

sexta-feira, outubro 06, 2006

Ite

E aos 19 meses e alguns dias travas conhecimento com a 3ª ite da tua história: a gastroentrITE.
(A 1ª foi a Bronquiolite - repetida algumas vezes na tua primeira época Outono/Inverno; a 2ª foi a Laringite - já este Verão).
Mas quem é que avisa estas tipas onde é que os miúdos moram? Quem!?